Depois de termos equacionado não responder a este comunicado posto a circular no site http://toponorte1904.blogspot.com/:, pois a indiferença e o desprezo são o melhor remédio, vimo-nos no risco de com o nosso silêncio, haver pessoas que pensem que estaríamos a aceitar alguma das barbaridades ditas no mesmo, assim, com muita pena nossa, somos de novo, obrigados a expor o nosso Grupo de uma forma, que não gostaríamos de voltar a fazer.
“Desde a “tomada de posse” da actual direcção dos DV há cerca de 2 anos que o estado do Grupo se tem vindo a degradar.
Tomada de posse entre aspas uma vez que esta direcção nunca foi eleita nem tão pouco designada para tal.”
- Eleições, numa ditadura? A actual Direcção dos Diabos Vermelhos foi constituída há dois anos, numa reunião com os elementos mais importantes dos Diabos, convocados pela Direcção da altura. Nesta, de forma a injectar sangue novo e a acabar com os problemas que existiam, por iniciativa do Presidente da altura (o mesmo, que hoje, alegando não querer voltar ao poder, luta desesperadamente para que o tempo volte para trás…) fez-se uma votação, que acabou por servir para avaliar a vontade das pessoas externas á Direcção, que foi manter os mesmos membros (os mais votados foram precisamente os 4 elementos da direcção anterior), mas incluir outros novos, para assim se conseguir a supracitada “injecção de sangue novo”. O Presidente Lameira – de livre e espontânea vontade e apesar da sua eleição. – recusou-se a fazer parte da mesma Direcção, pois a intenção de juntar os sócios, era para correr com quem mais lhe interessava e saiu-lhe o tiro pela culatra, se na altura a votação que foi feita tivesse corrido com os 3 “maus”, tinha sido legitima e ninguém a punha em causa, como foi ao contrario, já não conta.
“O Grupo contava mais de 5000 sócios espalhados por Portugal e estrangeiro, orgulhava-se da sua história, juntando frequentemente centenas de membros no apoio ao SLB, quer em jogos em casa quer em jogos fora. Os DV eram um Grupo onde o que se fazia era para o Grupo e onde a união reinava e a solidariedade era um sentimento prevalente. Onde está tudo isto? O que foi que se passou para tudo isto acabar abruptamente? Ninguém quer saber? Ninguém é culpado?”
- Os 5000 sócios pouco interessavam, pois não mais de 1500 chegaram a estar na bancada, portanto, optou-se pela qualidade em vez de quantidade. A união e a solidariedade não reinavam, como prova a necessidade da reunião atrás citada. Todos os grupos têm problemas e os Diabos também tinham e como se veio a verificar depois, o que existia era uma paz podre. É mentira que os problemas tenham começado desde há dois anos, mas a mentira é o factor mais presente no citado comunicado.
“REUNIÕES
Em 2 anos esta direcção mostrou total incapacidade de diálogo para com os sócios dos DV. Resumiu sempre e só as suas conversas e tomadas de decisão aos sócios que não teriam grande capacidade critica para com as suas decisões, ou com pessoas que se deixaram cegar pelo lugar que passaram a ocupar dentro da hierarquia do Grupo.
As reuniões do Grupo deixaram de existir para assim evitar confronto e debate de ideias.”
- Para voltar ao poder tudo vale, em desespero de causa, as mentiras são repetidas vezes sem conta, a difamação de antigos amigos (que fazem parte da actual direcção) é constante, isto tudo para os de fraco espírito deixarem-se levar por elas. Nunca os Diabos tiveram tanta participação dos sócios nos destinos do grupo como de há duas épocas para cá, questões de grande importância foram levadas para as reuniões e decididas tendo em conta a opinião dos sócios. As reuniões deixaram foi de interessar e por isso foram boicotadas.
O que antes se passava era ouvir o Sr. Presidente e abanar com a cabeça, quando as reuniões começaram a colocar o dedo nas feridas e o próprio Presidente a ser questionado e até injuriado, a melhor solução foi deixar de aparecer e é claro recomendar o mesmo aos seus seguidores.
As reuniões sempre foram livres e nunca se censurou a opinião de ninguém, já antigamente esperava-se até tarde para um certo grupo sair da sede com o adiantar da hora para depois se falar em “família”. O facto de algumas pessoas serem contra a Direcção nunca foi impedimento para que as mesmas se expressassem. Essas pessoas não irem às reuniões ou ficarem caladas nas mesmas é que torna os diálogos mais difíceis.
Note-se ainda, a vertente “democrática” deste parágrafo quando divide os sócios dos Diabos em acéfalos (“sócios que não teriam grande capacidade critica para com as suas decisões”) e vendidos (“pessoas que se deixaram cegar pelo lugar que passaram a ocupar dentro da hierarquia do Grupo”). A verdade, a justiça e o bem, estão nas pessoas que escrevem – anonimamente – este comunicado. A Direcção dos Diabos tem pena de nunca ter sido evangelizada.
“DESLOCAÇÔES
De um momento para o outro deixaram de haver autocarros para as deslocações. As grandes jornadas de convívio, as muitas amizades que se fortaleceram em horas e horas passadas em grupo no Grupo acabaram. Quando alguém tentou organizar autocarros paralelamente, sem qualquer ajuda por parte da direcção dos DV, logo se apressaram a criar boatos e problemas. Chegaram inclusivamente a dar informações à polícia sobre a existência de autocarros como se dentro desses autocarros fossem criminosos a precisar de escolta.
Enquanto cada membro da claque viaja hoje em dia por sua conta e risco, os membros da direcção dos DV viajam de carros, com as despesas como gasolina e portagens, além do bilhete para os jogos, pagas com o dinheiro do Grupo. Inclusivamente há um membro da direcção dos DV que aluga o seu próprio carro ao Grupo para transportar as pessoas. Alem das despesas pagas ainda lucram com as deslocações.”
- As grandes jornadas de convívio referidas eram só para alguns e com o tempo começaram a ser cada vez para menos, ao ponto de chegar a haver pessoas (isto no tempo em que tudo era um mar de rosas sobre a égide do presidente Lameira) que se começaram a recusar em ir no autocarro nº1 (onde ía o chamado núcleo duro da altura, os tais da “família”) pois aí, tinham de estar sujeitas até ao tipo de música que alguns membros exigiam que se ouvisse. O facto de se deixar de alugar autocarros foi por várias razões, entre elas, a de numa reunião (daquelas que deixaram de existir, fantasma portanto) ter sido decidido que era preferível ir de carro, que levar com a polícia a controlar os nossos movimentos, como acontecia até aí. Isto também coincidiu com a altura em que as companhias de autocarros recusaram-se a fornecer autocarros aos Diabos e, inclusive, isso foi dito no site dos Diabos, pedindo até ajuda aos associados (que nos recusamos a ver como acéfalos ou vendidos) para que a situação fosse revertida. Em relação ao carro alugado, quando é preciso e por um valor inferior ao do mercado, com prejuízo do mesmo, o grupo despende menos e sem burocracias adjacentes. Ajudas nas deslocações sempre houve, mas com esta Direcção acabou-se com as viagem ao estrangeiro e ás ilhas totalmente patrocinadas pelo grupo, onde antigamente até essas viagens serviam para certos “negócios”. Já agora, que moral existe para se falar em “De um momento para o outro deixaram de haver autocarros para as deslocações. As grandes jornadas de convívio, as muitas amizades que se fortaleceram em horas e horas passadas em grupo no Grupo acabaram”, quando passadas duas semanas do Presidente Lameira ter renunciado ao cargo, ao ter um autocarro dos Diabos á disposição (deslocação a Anderlecht) foi alugar carrinhas, para ir com os seus seguidores, começando logo aí a boicotar qualquer trabalho positivo que começava a ser feito. Afinal quem começou a dividir o Grupo?
Os autocarros do grupo de pessoas, que defende o bem e a verdade e acha que há sócios “sem grande capacidade crítica”, foram uma situação que nunca foi criticada e nunca foi pedida ajuda (nem de fundos ou de publicidade para os mesmos) à Direcção dos Diabos, aliás, foi até sempre tudo feito á escondidas da mesma, para dessa forma, poderem receber os louros pelo excelente trabalho feito, tudo contava para amealhar uns pontos nas sondagens. Nunca foram dadas informações à polícia (essa mesma policia que foi convidada para o jantar dos 20 anos do grupo, pela direcção presidida pelo presidente Lameira), até porque dentro do autocarro iam pessoas com capacidade de decisão crítica.
A acusação a um membro da Direcção DV (já agora…qual?) é falsa. E acusar sem provas é fácil, baixo e pouco digno.
“JOGOS EM CASA
Do mal o menos seria o que se pode pensar, mas isso não corresponde á verdade.
Total boicote aos cânticos lançados por pessoas ligadas “aos contestatários” serviram de arma de arremesso diversas vezes. Inclusivamente e por diversas vezes aconteceram problemas na bancada pelo facto de quem estava no megafone insultar as pessoas. Isso NUNCA aconteceu nos Diabos na sua história mais recente.
“Envenenamento” quer em relação á policia, quer em relação á Direcção do clube e até mesmo em relação a outros Grupos de apoio ao Benfica, no que compunha as nossas motivações e as nossas convicções e ambições como Diabos Vermelhos, escusando as nossas atitudes com pretensas questões politicas. Isto sempre com o intuito de nos “queimar” junto das outras pessoas criando falsas ideias em relação a nós.
Todas essas questões são falsas questões e que apenas servem para acirrar ódios contra nós. Que fique bem explícito que nós não queremos fazer politica nos estádios e somos totalmente contra essa situação. O que nos move é apenas o apoio incondicional ao Sport Lisboa e Benfica. “
- Uma mentira dita muitas vezes corre o risco de se tornar verdade. Os auto-intitulados “contestatários” nunca – durante toda uma época – acompanharam o megafone e chegaram a cantar “Diabos somos nós”. Se a vontade de apoiar era tanta, porque é que nunca saíram do lugar do costume no sector para ouvirem melhor o megafone?
O envenenamento é mentira e esperam-se provas mais fidedignas que a sua simples afirmação.
Quanto às politiquices: o facto de o grupo de “contestatários” cantar contra jogadores negros torna as acusações fáceis e de difícil negação. O racismo, só por si, uma prova de ódio, é natural que neste Grupo se gere ódio contra os “contestatários”. Estes bem feitores das causas benfiquistas, chegaram a molestar elementos de raça negra dos Diabos, elementos esses que foram aparecendo, depois da “derrocada do império”.Houve muitos elementos que saíram dos Diabos, não pela Direcção que tinham, mas sim porque não queriam partilhar a mesma bancada com certas pessoas, isso sim, fez diminuir o número de pessoas.
“VENDA DE MATERIAL DO GRUPO
O que antes seria suposto ser demais, servia para garantir o pagamento de despesas inerentes a actividade do Grupo e para garantir TODO O GRUPO em qualquer necessidade.
ANTES
Foi com dinheiro da venda de material que se:
- Faziam viagens a 5 euros e as vezes menos.
- Faziam coreografias das melhores em Portugal e elogiadas em muitos pontos da Europa.
- Organizavam almoços/jantares/convívios a preços mais acessíveis para que houvesse um relacionamento alem futebol entre as pessoas do Grupo. Foi assim que se criou A FAMILIA.
- Fazia o material do Grupo.
- Alugavam espaços para actividades do Grupo.
- Tomavam iniciativas de solidariedade, como foi o caso da montagem de um sistema de condução automóvel para deficientes, no carro de um membro dos DV que foi amputado de uma perna após um acidente de moto.
AGORA
Há alguma coisa para dizer?!!! Não nos parece.
Não há material, mas também não há nada mais além de borlas para os membros da direcção e dos seus amigos mais chegados e para pagamento de um ou outro favor.
Salva-se o facto de não haver agora pessoal do Jet set a pavonear-se com os cachecóis do grupo em programas de TV, curiosamente sempre os mesmos modelos.”
- A venda de material do grupo continua a servir para o segundo, terceiro, quarto e quinto ponto deste parágrafo. A primeira situação já foi explicada e quanto à sexta parece-nos de uma mesquinhez enorme acusar a Direcção dos Diabos Vermelhos de falta de solidariedade porque deste que tomou posse ainda não teve nenhuma atitude do género. Note-se que a Direcção aplaude todas essas medidas, mas julgamos que essas situações são excepcionais. Quanto à diminuição da venda do material do Grupo: é uma política desta Direcção vender menos material e as vantagens que daí provêm (como reflecte o último parágrafo desta acusação) são o reflexo disso mesmo. A imagem dos Diabos Vermelhos melhorou como Grupo Ultra e neste momento nem sequer há material dos Diabos à venda nas bancas. Mas também aqui, o Presidente Lameira deu um grande exemplo de união e coerência, quando, depois de tanto tempo a defender que os núcleos não tivessem cachecóis, vem depois ele, pouco tempo depois de deixar a Direcção, fazer um cachecol para o seu núcleo de seguidores, os Warriors, mais uma vez a ânsia de protagonismo a imperar sobre tudo o resto (Benfica e Diabos).
“INSTALAÇÕES DO GRUPO
A sede do Grupo serve de sala de estar VIP onde há pessoas que apesar de terem construído a história do Grupo não são bem vindas. É um espaço frequentado por poucos com luxos pagos por muitos, como uma TV plasma gigante.
O armazém foi alugado sem que se comunicasse sequer aos membros dos DV a sua localização, apesar de pago com o dinheiro das nossas quotas.
Continua-se a mentir dizendo que as pessoas não vão à sede por receio, numa conversa mais uma vez acirrada com as pretensas questões politicas.”
- Todas as pessoas são bem-vindas à sede dos Diabos. Se as pessoas não se sentem lá bem, já é outro problema. Nunca se proibiu ninguém de frequentar a sede, portanto a acusação da sede ser frequentada por poucos é falsa. Os “contestatários” nunca foram à sede (não “por pretensas questões políticas”, mas por outros motivos que se esqueceram de adiantar no seu comunicado), mas estão convidados para tal. Usam o facto de se ter comprado um Plasma para a Sede (para que todos saibam foi um preço especial, feito por um sócio que trabalha dentro do ramo e ficou por 1000€), para a nossa casa, ainda para mais, uma compra solicitada e aprovada pelos sócios numa reunião (daquelas fantasmas, que não existem).
“APRESENTAÇÃO DE CONTAS
Apesar de todas as dúvidas que existem, e desde 1992 nunca existiram tantas como nestes últimos anos, as contas do Grupo continuam a ser uma incógnita para a maioria dos seus membros. A apresentação de contas do exercício da antiga Direcção chegou a ser negada ao antigo Presidente dos Diabos Vermelhos por parte do tesoureiro.
Inclusivamente o tão badalado apoio financeiro da claque dado á secção de Hóquei não passou de uma mentira vergonhosa em que durante MESES não foi dado um euro á secção, apesar dos jogadores jogarem com o nosso símbolo na camisola. Onde está esse dinheiro? Muito provavelmente até hoje essa situação continua na mesma. VERGONHA.”
- É uma pergunta a ser feita à antiga Direcção, a tal que o Presidente Lameira dirigia. Há fotos do mesmo (bastante sorridente) a oferecer o cheque gigante à secção de hóquei.
Quanto à negação das contas: é deliciosa a maneira como este comunicado branqueia um passado do qual até fez parte. Antigamente nunca houve contas e o “antigo Presidente dos Diabos Vermelhos” nunca as pediu e nunca as mostrou em nenhuma reunião (até um livro de contas “desapareceu”???). A memória é assim tão selectiva, que só acorde dois anos depois?
Neste momento os Diabos Vermelhos têm as suas contas em dia e à disposição de qualquer sócio que as peça, como ficou provado, numa reunião recente (das tais fantasmas), onde todas as pessoas presentes, tiveram acesso ao relatório de contas da época finda.
“CONSTITUIÇÃO DA DIRECÇÃO DO GRUPO
Desde o verão de 2004, nunca se justificou realmente porque motivo o Emanuel Lameira saiu da Direcção, nem como se chegou a 11 elementos na direcção após a sua saída.
Desde o verão de 2004, dos 11 elementos restam 5? 6? Ou talvez 7? Porquê?! Não devem os sócios dos DV saber porque motivo as pessoas se afastam ou são afastadas?
Não deveriam os sócios dos DV saber o que se passa dentro do Grupo?”
O Presidente Lameira saiu de livre e espontânea vontade do grupo, como já foi dito acima. Esclareceu isso mesmo em mais do que uma reunião, e escreveu no site do grupo várias vezes que não iria mais para a Direcção dos Diabos. Os sócios dos Diabos (que, por este parágrafo já devem ter ganho “capacidade crítica” ou senão são outros…) têm todo o direito de saber o que se passa, daí que as reuniões sejam livres e todas as perguntas possam ser feitas. Aliás, toda a gente (que se interessa por isso) sabe, porque as pessoas saíram ou entraram.
“POR TUDO ISTO…”
Este comunicado é uma mentira fantástica na qual só acredita quem quer. A Direcção dos Diabos Vermelhos envergonha-se de ter que responder a acusações sem provas, naquela que é a nossa maneira de honrar pessoas que sempre foram fiéis Diabos, até ficarem sem poder. O que mais custa é ver metidos nesta situação, meros sócios, que se estão a borrifar para esta sede estúpida de poder, e que apenas querem apoiar o seu clube junto do seu Grupo. Esta tem sido a estratégia adoptada, criar mau estar, para as pessoas se irem afastando e assim usar o argumento de poucas pessoas na bancada contra a actual Direcção, que mesmo assim, depois de todas estas mentiras, continua com o apoio da maioria dos sócios DV, os verdadeiros sócios DV.
24 anos de história não acabam assim, DEMASIADO FIÉIS PARA DESISTIR!!
“Desde a “tomada de posse” da actual direcção dos DV há cerca de 2 anos que o estado do Grupo se tem vindo a degradar.
Tomada de posse entre aspas uma vez que esta direcção nunca foi eleita nem tão pouco designada para tal.”
- Eleições, numa ditadura? A actual Direcção dos Diabos Vermelhos foi constituída há dois anos, numa reunião com os elementos mais importantes dos Diabos, convocados pela Direcção da altura. Nesta, de forma a injectar sangue novo e a acabar com os problemas que existiam, por iniciativa do Presidente da altura (o mesmo, que hoje, alegando não querer voltar ao poder, luta desesperadamente para que o tempo volte para trás…) fez-se uma votação, que acabou por servir para avaliar a vontade das pessoas externas á Direcção, que foi manter os mesmos membros (os mais votados foram precisamente os 4 elementos da direcção anterior), mas incluir outros novos, para assim se conseguir a supracitada “injecção de sangue novo”. O Presidente Lameira – de livre e espontânea vontade e apesar da sua eleição. – recusou-se a fazer parte da mesma Direcção, pois a intenção de juntar os sócios, era para correr com quem mais lhe interessava e saiu-lhe o tiro pela culatra, se na altura a votação que foi feita tivesse corrido com os 3 “maus”, tinha sido legitima e ninguém a punha em causa, como foi ao contrario, já não conta.
“O Grupo contava mais de 5000 sócios espalhados por Portugal e estrangeiro, orgulhava-se da sua história, juntando frequentemente centenas de membros no apoio ao SLB, quer em jogos em casa quer em jogos fora. Os DV eram um Grupo onde o que se fazia era para o Grupo e onde a união reinava e a solidariedade era um sentimento prevalente. Onde está tudo isto? O que foi que se passou para tudo isto acabar abruptamente? Ninguém quer saber? Ninguém é culpado?”
- Os 5000 sócios pouco interessavam, pois não mais de 1500 chegaram a estar na bancada, portanto, optou-se pela qualidade em vez de quantidade. A união e a solidariedade não reinavam, como prova a necessidade da reunião atrás citada. Todos os grupos têm problemas e os Diabos também tinham e como se veio a verificar depois, o que existia era uma paz podre. É mentira que os problemas tenham começado desde há dois anos, mas a mentira é o factor mais presente no citado comunicado.
“REUNIÕES
Em 2 anos esta direcção mostrou total incapacidade de diálogo para com os sócios dos DV. Resumiu sempre e só as suas conversas e tomadas de decisão aos sócios que não teriam grande capacidade critica para com as suas decisões, ou com pessoas que se deixaram cegar pelo lugar que passaram a ocupar dentro da hierarquia do Grupo.
As reuniões do Grupo deixaram de existir para assim evitar confronto e debate de ideias.”
- Para voltar ao poder tudo vale, em desespero de causa, as mentiras são repetidas vezes sem conta, a difamação de antigos amigos (que fazem parte da actual direcção) é constante, isto tudo para os de fraco espírito deixarem-se levar por elas. Nunca os Diabos tiveram tanta participação dos sócios nos destinos do grupo como de há duas épocas para cá, questões de grande importância foram levadas para as reuniões e decididas tendo em conta a opinião dos sócios. As reuniões deixaram foi de interessar e por isso foram boicotadas.
O que antes se passava era ouvir o Sr. Presidente e abanar com a cabeça, quando as reuniões começaram a colocar o dedo nas feridas e o próprio Presidente a ser questionado e até injuriado, a melhor solução foi deixar de aparecer e é claro recomendar o mesmo aos seus seguidores.
As reuniões sempre foram livres e nunca se censurou a opinião de ninguém, já antigamente esperava-se até tarde para um certo grupo sair da sede com o adiantar da hora para depois se falar em “família”. O facto de algumas pessoas serem contra a Direcção nunca foi impedimento para que as mesmas se expressassem. Essas pessoas não irem às reuniões ou ficarem caladas nas mesmas é que torna os diálogos mais difíceis.
Note-se ainda, a vertente “democrática” deste parágrafo quando divide os sócios dos Diabos em acéfalos (“sócios que não teriam grande capacidade critica para com as suas decisões”) e vendidos (“pessoas que se deixaram cegar pelo lugar que passaram a ocupar dentro da hierarquia do Grupo”). A verdade, a justiça e o bem, estão nas pessoas que escrevem – anonimamente – este comunicado. A Direcção dos Diabos tem pena de nunca ter sido evangelizada.
“DESLOCAÇÔES
De um momento para o outro deixaram de haver autocarros para as deslocações. As grandes jornadas de convívio, as muitas amizades que se fortaleceram em horas e horas passadas em grupo no Grupo acabaram. Quando alguém tentou organizar autocarros paralelamente, sem qualquer ajuda por parte da direcção dos DV, logo se apressaram a criar boatos e problemas. Chegaram inclusivamente a dar informações à polícia sobre a existência de autocarros como se dentro desses autocarros fossem criminosos a precisar de escolta.
Enquanto cada membro da claque viaja hoje em dia por sua conta e risco, os membros da direcção dos DV viajam de carros, com as despesas como gasolina e portagens, além do bilhete para os jogos, pagas com o dinheiro do Grupo. Inclusivamente há um membro da direcção dos DV que aluga o seu próprio carro ao Grupo para transportar as pessoas. Alem das despesas pagas ainda lucram com as deslocações.”
- As grandes jornadas de convívio referidas eram só para alguns e com o tempo começaram a ser cada vez para menos, ao ponto de chegar a haver pessoas (isto no tempo em que tudo era um mar de rosas sobre a égide do presidente Lameira) que se começaram a recusar em ir no autocarro nº1 (onde ía o chamado núcleo duro da altura, os tais da “família”) pois aí, tinham de estar sujeitas até ao tipo de música que alguns membros exigiam que se ouvisse. O facto de se deixar de alugar autocarros foi por várias razões, entre elas, a de numa reunião (daquelas que deixaram de existir, fantasma portanto) ter sido decidido que era preferível ir de carro, que levar com a polícia a controlar os nossos movimentos, como acontecia até aí. Isto também coincidiu com a altura em que as companhias de autocarros recusaram-se a fornecer autocarros aos Diabos e, inclusive, isso foi dito no site dos Diabos, pedindo até ajuda aos associados (que nos recusamos a ver como acéfalos ou vendidos) para que a situação fosse revertida. Em relação ao carro alugado, quando é preciso e por um valor inferior ao do mercado, com prejuízo do mesmo, o grupo despende menos e sem burocracias adjacentes. Ajudas nas deslocações sempre houve, mas com esta Direcção acabou-se com as viagem ao estrangeiro e ás ilhas totalmente patrocinadas pelo grupo, onde antigamente até essas viagens serviam para certos “negócios”. Já agora, que moral existe para se falar em “De um momento para o outro deixaram de haver autocarros para as deslocações. As grandes jornadas de convívio, as muitas amizades que se fortaleceram em horas e horas passadas em grupo no Grupo acabaram”, quando passadas duas semanas do Presidente Lameira ter renunciado ao cargo, ao ter um autocarro dos Diabos á disposição (deslocação a Anderlecht) foi alugar carrinhas, para ir com os seus seguidores, começando logo aí a boicotar qualquer trabalho positivo que começava a ser feito. Afinal quem começou a dividir o Grupo?
Os autocarros do grupo de pessoas, que defende o bem e a verdade e acha que há sócios “sem grande capacidade crítica”, foram uma situação que nunca foi criticada e nunca foi pedida ajuda (nem de fundos ou de publicidade para os mesmos) à Direcção dos Diabos, aliás, foi até sempre tudo feito á escondidas da mesma, para dessa forma, poderem receber os louros pelo excelente trabalho feito, tudo contava para amealhar uns pontos nas sondagens. Nunca foram dadas informações à polícia (essa mesma policia que foi convidada para o jantar dos 20 anos do grupo, pela direcção presidida pelo presidente Lameira), até porque dentro do autocarro iam pessoas com capacidade de decisão crítica.
A acusação a um membro da Direcção DV (já agora…qual?) é falsa. E acusar sem provas é fácil, baixo e pouco digno.
“JOGOS EM CASA
Do mal o menos seria o que se pode pensar, mas isso não corresponde á verdade.
Total boicote aos cânticos lançados por pessoas ligadas “aos contestatários” serviram de arma de arremesso diversas vezes. Inclusivamente e por diversas vezes aconteceram problemas na bancada pelo facto de quem estava no megafone insultar as pessoas. Isso NUNCA aconteceu nos Diabos na sua história mais recente.
“Envenenamento” quer em relação á policia, quer em relação á Direcção do clube e até mesmo em relação a outros Grupos de apoio ao Benfica, no que compunha as nossas motivações e as nossas convicções e ambições como Diabos Vermelhos, escusando as nossas atitudes com pretensas questões politicas. Isto sempre com o intuito de nos “queimar” junto das outras pessoas criando falsas ideias em relação a nós.
Todas essas questões são falsas questões e que apenas servem para acirrar ódios contra nós. Que fique bem explícito que nós não queremos fazer politica nos estádios e somos totalmente contra essa situação. O que nos move é apenas o apoio incondicional ao Sport Lisboa e Benfica. “
- Uma mentira dita muitas vezes corre o risco de se tornar verdade. Os auto-intitulados “contestatários” nunca – durante toda uma época – acompanharam o megafone e chegaram a cantar “Diabos somos nós”. Se a vontade de apoiar era tanta, porque é que nunca saíram do lugar do costume no sector para ouvirem melhor o megafone?
O envenenamento é mentira e esperam-se provas mais fidedignas que a sua simples afirmação.
Quanto às politiquices: o facto de o grupo de “contestatários” cantar contra jogadores negros torna as acusações fáceis e de difícil negação. O racismo, só por si, uma prova de ódio, é natural que neste Grupo se gere ódio contra os “contestatários”. Estes bem feitores das causas benfiquistas, chegaram a molestar elementos de raça negra dos Diabos, elementos esses que foram aparecendo, depois da “derrocada do império”.Houve muitos elementos que saíram dos Diabos, não pela Direcção que tinham, mas sim porque não queriam partilhar a mesma bancada com certas pessoas, isso sim, fez diminuir o número de pessoas.
“VENDA DE MATERIAL DO GRUPO
O que antes seria suposto ser demais, servia para garantir o pagamento de despesas inerentes a actividade do Grupo e para garantir TODO O GRUPO em qualquer necessidade.
ANTES
Foi com dinheiro da venda de material que se:
- Faziam viagens a 5 euros e as vezes menos.
- Faziam coreografias das melhores em Portugal e elogiadas em muitos pontos da Europa.
- Organizavam almoços/jantares/convívios a preços mais acessíveis para que houvesse um relacionamento alem futebol entre as pessoas do Grupo. Foi assim que se criou A FAMILIA.
- Fazia o material do Grupo.
- Alugavam espaços para actividades do Grupo.
- Tomavam iniciativas de solidariedade, como foi o caso da montagem de um sistema de condução automóvel para deficientes, no carro de um membro dos DV que foi amputado de uma perna após um acidente de moto.
AGORA
Há alguma coisa para dizer?!!! Não nos parece.
Não há material, mas também não há nada mais além de borlas para os membros da direcção e dos seus amigos mais chegados e para pagamento de um ou outro favor.
Salva-se o facto de não haver agora pessoal do Jet set a pavonear-se com os cachecóis do grupo em programas de TV, curiosamente sempre os mesmos modelos.”
- A venda de material do grupo continua a servir para o segundo, terceiro, quarto e quinto ponto deste parágrafo. A primeira situação já foi explicada e quanto à sexta parece-nos de uma mesquinhez enorme acusar a Direcção dos Diabos Vermelhos de falta de solidariedade porque deste que tomou posse ainda não teve nenhuma atitude do género. Note-se que a Direcção aplaude todas essas medidas, mas julgamos que essas situações são excepcionais. Quanto à diminuição da venda do material do Grupo: é uma política desta Direcção vender menos material e as vantagens que daí provêm (como reflecte o último parágrafo desta acusação) são o reflexo disso mesmo. A imagem dos Diabos Vermelhos melhorou como Grupo Ultra e neste momento nem sequer há material dos Diabos à venda nas bancas. Mas também aqui, o Presidente Lameira deu um grande exemplo de união e coerência, quando, depois de tanto tempo a defender que os núcleos não tivessem cachecóis, vem depois ele, pouco tempo depois de deixar a Direcção, fazer um cachecol para o seu núcleo de seguidores, os Warriors, mais uma vez a ânsia de protagonismo a imperar sobre tudo o resto (Benfica e Diabos).
“INSTALAÇÕES DO GRUPO
A sede do Grupo serve de sala de estar VIP onde há pessoas que apesar de terem construído a história do Grupo não são bem vindas. É um espaço frequentado por poucos com luxos pagos por muitos, como uma TV plasma gigante.
O armazém foi alugado sem que se comunicasse sequer aos membros dos DV a sua localização, apesar de pago com o dinheiro das nossas quotas.
Continua-se a mentir dizendo que as pessoas não vão à sede por receio, numa conversa mais uma vez acirrada com as pretensas questões politicas.”
- Todas as pessoas são bem-vindas à sede dos Diabos. Se as pessoas não se sentem lá bem, já é outro problema. Nunca se proibiu ninguém de frequentar a sede, portanto a acusação da sede ser frequentada por poucos é falsa. Os “contestatários” nunca foram à sede (não “por pretensas questões políticas”, mas por outros motivos que se esqueceram de adiantar no seu comunicado), mas estão convidados para tal. Usam o facto de se ter comprado um Plasma para a Sede (para que todos saibam foi um preço especial, feito por um sócio que trabalha dentro do ramo e ficou por 1000€), para a nossa casa, ainda para mais, uma compra solicitada e aprovada pelos sócios numa reunião (daquelas fantasmas, que não existem).
“APRESENTAÇÃO DE CONTAS
Apesar de todas as dúvidas que existem, e desde 1992 nunca existiram tantas como nestes últimos anos, as contas do Grupo continuam a ser uma incógnita para a maioria dos seus membros. A apresentação de contas do exercício da antiga Direcção chegou a ser negada ao antigo Presidente dos Diabos Vermelhos por parte do tesoureiro.
Inclusivamente o tão badalado apoio financeiro da claque dado á secção de Hóquei não passou de uma mentira vergonhosa em que durante MESES não foi dado um euro á secção, apesar dos jogadores jogarem com o nosso símbolo na camisola. Onde está esse dinheiro? Muito provavelmente até hoje essa situação continua na mesma. VERGONHA.”
- É uma pergunta a ser feita à antiga Direcção, a tal que o Presidente Lameira dirigia. Há fotos do mesmo (bastante sorridente) a oferecer o cheque gigante à secção de hóquei.
Quanto à negação das contas: é deliciosa a maneira como este comunicado branqueia um passado do qual até fez parte. Antigamente nunca houve contas e o “antigo Presidente dos Diabos Vermelhos” nunca as pediu e nunca as mostrou em nenhuma reunião (até um livro de contas “desapareceu”???). A memória é assim tão selectiva, que só acorde dois anos depois?
Neste momento os Diabos Vermelhos têm as suas contas em dia e à disposição de qualquer sócio que as peça, como ficou provado, numa reunião recente (das tais fantasmas), onde todas as pessoas presentes, tiveram acesso ao relatório de contas da época finda.
“CONSTITUIÇÃO DA DIRECÇÃO DO GRUPO
Desde o verão de 2004, nunca se justificou realmente porque motivo o Emanuel Lameira saiu da Direcção, nem como se chegou a 11 elementos na direcção após a sua saída.
Desde o verão de 2004, dos 11 elementos restam 5? 6? Ou talvez 7? Porquê?! Não devem os sócios dos DV saber porque motivo as pessoas se afastam ou são afastadas?
Não deveriam os sócios dos DV saber o que se passa dentro do Grupo?”
O Presidente Lameira saiu de livre e espontânea vontade do grupo, como já foi dito acima. Esclareceu isso mesmo em mais do que uma reunião, e escreveu no site do grupo várias vezes que não iria mais para a Direcção dos Diabos. Os sócios dos Diabos (que, por este parágrafo já devem ter ganho “capacidade crítica” ou senão são outros…) têm todo o direito de saber o que se passa, daí que as reuniões sejam livres e todas as perguntas possam ser feitas. Aliás, toda a gente (que se interessa por isso) sabe, porque as pessoas saíram ou entraram.
“POR TUDO ISTO…”
Este comunicado é uma mentira fantástica na qual só acredita quem quer. A Direcção dos Diabos Vermelhos envergonha-se de ter que responder a acusações sem provas, naquela que é a nossa maneira de honrar pessoas que sempre foram fiéis Diabos, até ficarem sem poder. O que mais custa é ver metidos nesta situação, meros sócios, que se estão a borrifar para esta sede estúpida de poder, e que apenas querem apoiar o seu clube junto do seu Grupo. Esta tem sido a estratégia adoptada, criar mau estar, para as pessoas se irem afastando e assim usar o argumento de poucas pessoas na bancada contra a actual Direcção, que mesmo assim, depois de todas estas mentiras, continua com o apoio da maioria dos sócios DV, os verdadeiros sócios DV.
24 anos de história não acabam assim, DEMASIADO FIÉIS PARA DESISTIR!!